Cristas no ar. Silêncio e muito barulho.
Motivo: fogos.
Alvo: geringonça.
Meios: todos, os visíveis e os encobertos.
É hora de aproveitar os reveses. Que mais se poderia esperar?!
Manifestações silenciosas, de triste memória na história da nossa democracia, aí estão, convocadas através das redes sociais, por gente que se diz apartidária, tal como em 28 de setembro de 1974, aquela atrás da qual se escondia Spínola, que pretendia inverter o rumo da História. Outras, porém, dispõem-se a fazer mais barulho e juntarem-se às caladas.
“Vão de férias”, dizem os promotores.
Também o bispo de Viana do Castelo considera que “Chegou a hora de dizermos basta” e acrescenta, “Que ninguém se cale. Quem cala consente. Calar-se é colaborar no mal que está a destruir a nossa querida Nação”.
Estranho é que gente tão atenta, tão cívica, tão consciente dos seus direitos e deveres, tão solidária, tão religiosa e apartidária, se tenha autossilenciado durante tantos anos e se agite freneticamente agora, a coberto da dor e do desespero legítimos das populações atingidas pela calamidade extrema e completamente inusitada destes fogos, exatamente quando se anuncia que vão ser tomadas as medidas preconizadas no Estudo elaborado pela Comissão Independente proposta pela oposição.
Que coincidência, estas pessoas tão apartidárias repetirem as palavras e as acusações de alguns senhores da oposição e fazerem coro com uma parte infelizmente acéfala de jornalistas e comentadores da nossa praça.
Que coincidência estas movimentações ocorrerem quando já o CDS vai apresentar uma moção de censura ao Governo, apoiada pelo PSD. Todos os fins são políticos, nada mais.
Não há coincidências. A história ensina-nos que não devemos distrair-nos, nem desarmar, porque eles estão aí, de cristas ao vento e se eles se unem, nós também nos unimos. Como sempre o fizemos. Sem soçobrar.
Alvo: geringonça.
Meios: todos, os visíveis e os encobertos.
É hora de aproveitar os reveses. Que mais se poderia esperar?!
Manifestações silenciosas, de triste memória na história da nossa democracia, aí estão, convocadas através das redes sociais, por gente que se diz apartidária, tal como em 28 de setembro de 1974, aquela atrás da qual se escondia Spínola, que pretendia inverter o rumo da História. Outras, porém, dispõem-se a fazer mais barulho e juntarem-se às caladas.
“Vão de férias”, dizem os promotores.
Também o bispo de Viana do Castelo considera que “Chegou a hora de dizermos basta” e acrescenta, “Que ninguém se cale. Quem cala consente. Calar-se é colaborar no mal que está a destruir a nossa querida Nação”.
Estranho é que gente tão atenta, tão cívica, tão consciente dos seus direitos e deveres, tão solidária, tão religiosa e apartidária, se tenha autossilenciado durante tantos anos e se agite freneticamente agora, a coberto da dor e do desespero legítimos das populações atingidas pela calamidade extrema e completamente inusitada destes fogos, exatamente quando se anuncia que vão ser tomadas as medidas preconizadas no Estudo elaborado pela Comissão Independente proposta pela oposição.
Que coincidência, estas pessoas tão apartidárias repetirem as palavras e as acusações de alguns senhores da oposição e fazerem coro com uma parte infelizmente acéfala de jornalistas e comentadores da nossa praça.
Que coincidência estas movimentações ocorrerem quando já o CDS vai apresentar uma moção de censura ao Governo, apoiada pelo PSD. Todos os fins são políticos, nada mais.
Não há coincidências. A história ensina-nos que não devemos distrair-nos, nem desarmar, porque eles estão aí, de cristas ao vento e se eles se unem, nós também nos unimos. Como sempre o fizemos. Sem soçobrar.
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