Publicação em destaque

domingo, 3 de novembro de 2013

Porquê?

Por que é que tantos têm de sofrer à custa de tão poucos? 
Há tantos séculos.
Por que é que uma mãe e um filho pobres não têm o mesmo direito à vida, aos cuidados de saúde, à educação e à prosperidade que uma mãe e um filho ricos?

Ou melhor, por que é que tantos são tão pobres para apenas aluns poucos serem tão ricos?
Por que é que tantas revoluções se fizeram, tantas teorias se apregoaram, tantas religiões pregaram o bem e, no entanto, o mundo continua palco de guerras, de injustiças, de fome, de miséria e de demagogos em abundância?

O homem é um ser assim tão fraco e impotente?
O mal é assim tão banal e o bem tão casuístico?
Que carga insuportável é esta que carregamos há tanto tempo?
Tempo demais.
Que salvação temos?
O que é que nos redime de deixarmos o mundo pior do que o encontrámos?
Que miserável condição é esta de tão pouco saber e de nada conseguir melhorar?



Fotografia de Pedro Luis Raota

Sem comentários: