A soberba do homem o abaterá, mas o
humilde de espírito obterá honra.
Provérbios 29.23
Provérbios 29.23
O mal é doce no começo, mas amargo no fim.
Talmude babilónico
Talmude babilónico
Aos
poucos, Israel, com a cobertura total dos EUA e de outros países, alguns dos
quais europeus, vai riscando a Palestina do mapa.
.
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No
séc. XIX, com a fundação do movimento sionista, os judeus começaram a emigrar
para a Palestina, onde compraram terras, quer ao Império Otomano, quer às
comunidades árabes. Fizeram, então, circular o slogan famoso: "a Palestina
é uma terra sem povo para um povo sem terra". Desde a criação do Estado de
Israel, que os israelitas avançam, a ferro e fogo, sobre terras da Palestina,
hoje reduzida à Faixa de Gaza.
A
ONU é inoperante. Os países árabes, também, pouco ou nada apoiam a Palestina. Israel
continua arrogantemente a não cumprir nenhuma resolução das Nações Unidas. Tem
as costas bem quentes pelos EUA.
Este
povo morre lentamente, há décadas. O mundo, com algumas exceções, assiste
impávido ao seu genocídio perpetrado por Israel.
O
solo fica coberto de "danos colaterais", que perfazem milhares. Israel
não faz distinção entre homens, mulheres e crianças. Todos são palestinianos e
isso lhes basta para serem condenados à extinção absoluta.
Disse o rabino Moisés Hayim Luzzato que "O instinto do mal é extremamente
forte no homem; se não é combatido cresce sempre mais e apodera-se dele
dominando-o." Tem razão, mas parece que pregou aos peixes. O instinto do
mal apoderou-se dos judeus, que já esqueceram o quanto sofreram, como vítimas
do Holocausto. Agora, são eles que erguem muros, avançam triunfantemente sobre
o solo palestiniano e matam crianças e velhos indefesos, indiscriminadamente. Têm
as mãos manchadas de sangue e os olhos turvados pela ganância. Podem rolar pelo
chão palestiniano as cabeças de mulheres, homens e jovens. Pouco importa. O seu
destino é morrer às mãos dos judeus, sem piedade. Alegam que os palestinianos ripostam
com pedras, rockets e alguns mísseis. E então? Não têm também o direito à
defesa. E, no entanto não têm Exército, nem Força Aérea, nem Marinha. Por acaso
já repararam na desproporção de meios e, consequentemente, de mortos?
O que vemos são palestinianos: pais com os filhos mortos
nos braços e mães, desesperadas, a chorar e a gritar com os braços erguidos
para o céu.
O que vemos são centenas de famílias que fogem da sua terra,
porque as suas casas foram destruídas, ficaram sem nada e perderam os seus
familiares, mortos por Israel.
O que vemos é a agonia infindável de um povo, que Israel
quer banir da face da terra.
O que vemos é o horror e o medo refletido nos olhos das
crianças palestinianas, perante as explosões e os corpos espalhados pelo chão
da sua terra.
O que vemos é o reino do terror e da morte, sem tréguas,
que Israel instaurou impunemente. a
ser consumado.
A Palestina vai-se extinguindo, como uma vela que se apaga. O genocídio está a ser consumado. Metodicamente. O mundo olha sem ver.
"Com a medida
com que medires serás medido."
Talmude babilónico
mts
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