Nem só de presente e de promessas de futuro se tece a vida.
Também se molda no passado, em cumplicidades antigas, brincadeiras e jogos de palavras, trabalhos conjuntos,objetivos partilhados, admiração por um líder e solidariedade com os companheiros e um grupo.
Podem passar muitos anos, a idade e a falta de saúde marcarem o corpo, que o gosto do reencontro é verdadeiro e sentido com alegria genuína, sem cerimónia ou esforço.
Velhos companheiros de estrada não se esquecem. De cada vez que se vêem, seja qual for o intervalo de tempo volvido, as boas memórias reavivam-se e as menos boas, se existem, apagam-se. Olham-se e, no abraço que trocam, sentem que há uma ponte que edificaram entre eles, do passado para o presente.
Assim foi hoje.
Assim voltará a ser de novo, quando algum de nós chamar.
Assim voltará a ser de novo, quando algum de nós chamar.
18 de julho de 2016
Maria Teresa Sampaio
Imagem: autor não identificado
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