A Adriana iniciou as aulas do 1.º ano (Básico).
Lembro-me ainda, tal terá sido o trauma
(!), que quando passei para a 1.ª classe (chamava-se assim ao 1.º ano), fugi – literalmente
– para a infantil – que ficava numa sala quase ao lado, na mesma escola.
Provavelmente não queria perder a
brincadeira com que vivia cada dia (e viveria até á Faculdade!). Desconheço se
era essa a razão.
Pois a Adriana, que por acaso também
é palhaça como a avó Teresa e o pai – anda numa excitação e com uma alegria tão
esfusiante desde o primeiro dia, que contagia todos.
Claro que, como já é uma crescida, deixou de dormir a sesta diariamente desde o último ano da creche. Mas quando
chega o fim de semana, não resiste a uma boa soneca.
Cada dia é uma descoberta e a
Adriana já queria estar no ano seguinte e saber ler. Quer saltar etapas com a
rapidez com que o tempo voa para os já avós, mas que, para as crianças parece
lento como a eternidade.
A primeira assinatura do seu nome próprio foi uma
festa. Agora anda a aprender a fazer o – i .
Então, ontem, a mãe, quando passou pelo corredor, percebeu que a filha estava a desenhar os - i - quando ouviu a Adriana, com aquela vozinha de criança, que todos adoramos, repetir, numa suave cadência:
Então, ontem, a mãe, quando passou pelo corredor, percebeu que a filha estava a desenhar os - i - quando ouviu a Adriana, com aquela vozinha de criança, que todos adoramos, repetir, numa suave cadência:
perninha para cima
perninha para baixo
pintinha.
Com esta melopeia dá música às letras e uma nova
vibração à casa, o que me leva a imaginar que, quando souber o alfabeto todo, teremos
direito a representação…
1 comentário:
No fim do alfabeto há um tesouro escondido que a Adriana vai encontrar...a aprender, todos os dias há novidades e todos os dias se acrescenta.Por isso, quando já tratar as letras por tu vai haver representação, ballet e muita animação...estás convidada avó! ;)
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