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terça-feira, 22 de abril de 2014

Coração de giz.

Os dias em que desenhavam corações na parede ou nas árvores já passou há muito.
Ela parece querer chamar-lhe a atenção para um tempo perdido.
Ele, com um sorriso benévolo, e a gentileza de outros tempos, carrega-lhe a mala e o chapéu, dá-lhe o braço e sorri, cúmplice.
Ambos sabem, melhor do que o giz na parede, que o coração deles bate em uníssono.

Ambos guardaram na alma as cores vivas da terra e as papoilas que, todos os anos, renascem com a primavera.


Photos by Edmondo Senatore




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