A Primavera, com um ano de diferença, trouxe-me os meus
dois filhos.
Muito mais tarde, dois dias
antes da mãe, a 13 de Maio, chegou a minha netinha.
Por isso celebro a Primavera com
toda a alegria e um entusiasmo quase infantil, embora emocionado.
Tenho descoberto, ao longo da
vida, que os filhos não nos pertencem, que ganham asas depressa, mas que, de vez
em quando, regressam ao meu regaço.
Com ambos tenho aprendido
muito do que me faltava conhecer.
Das suas diferenças se faz a
completude da minha existência.
Sem eles e, agora, sem a
Adriana não saberia como viver.
Há um caminho que trilhamos em
comum e que nos leva a cumes de felicidade ou a vales ensombrados de tristeza.
E, no entanto, progredimos.
Sempre.
mts
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