Esta
candura das crianças,
o
seu espontâneo amor, sem cobranças,
o
sol que se reflete no seu sorriso
ou
as lágrimas que nada mascaram,
porque
ainda não perderam
o
cunho da verdade,
existem
ainda, bem no fundo
de
cada um de nós.
São
centelhas de um paraíso perdido
ao
qual se retorna,
depois
de se passar por esta prova
que
é a vida.
Só
depois de se palmilhar um caminho pedregoso;
só
com uma fé que se reforce
em
cada instante, por maiores
que
sejam as agruras desta passagem;
só
quando a esperança nos falte
e
o final não seja visível nem imaginado,
e,
mesmo assim acreditarmos,
é
que chegaremos ao estado inicial de pureza.
Deus
está no fim, como no início.
Que
essa certeza nos baste.
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