"Prefiro
morrer de pé que viver sempre ajoelhado."- Che Guevara
Que dirias tu, Che, do que se
passa no mundo?
Falo do Iraque, do Irão, da
Síria, da Nigéria, do Sudão, do Egito, das Américas, do Japão, e finalmente da
Europa, com particular destaque para a Alemanha e a Ucrânia, mas também para a
França, a Grécia, Portugal e Espanha.
Que dirias tu, Che, dos
imigrantes africanos,cuja maioria morre à beira das praias de Itália e de Espanha,
e de como são recebidos?
Que dirias tu, Che, do surto crescente
do neonazismo na Europa?
Que dirias tu, Che, da Rússia
e da China, da Índia e do Paquistão?
E do Grupo de Blindberg?
Aposto que serias capaz de o desmascarar.
Que pensarias tu, Che, da famosa
crise e da não menos célebre e devastadora austeridade?
Não podias estar em todos os
lugares, de arma na mão e o discurso inflamado, que incendiava quem te seguia,
eu sei, mas o que farias?
Gostava tanto de te ouvir
agora, Che.
Quando te assassinaram, mataram
igualmente o sentido humanista e profundamente idealista da defesa dos
humilhados, que nada têm a perder, contra os poderes instalados e os grandes
grupos económicos que governam e manipulam o mundo a seu belo prazer.
Face a tanta miséria, guerra e
injustiça, inevitavelmente, lembro-me de ti, Che, da tua imensa coragem e da
ternura do teu olhar.
"Hay que endurecer, pero si
perder la ternura jamás". Che Guevara
mts
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Fotografia de Alberto Korda |
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