Nestes
dias de esperança recôndita
caminho
sonâmbula com humor alegre
e,
apesar de tudo, com a alma esbraseada.
Esqueci
o teu nome
à
força de soletrar esquecimento.
Busquei
nas cinzas que deixaste
uma
brasa ardente a que peguei
o
fogo de um novo incêndio.
Aprenderei
outro amor
a
que darei nome de nuvem.
Digo-te
adeus sem azedume
e
parto sem mágoa
secos
como estão os meus olhos
cansados
de lágrimas.
O
amor, sabes, morre naturalmente
como
planta frágil que não é regada.
Mas,
também renasce, por vezes
com
um olhar incandescente ou
um
sorriso recortado em luar.
Tu
foste. Passaste.
Eu
sou.
Eu
vivo e amo...
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