“Que o nada do meu nada é que me é tudo!:
Os prantos que chorei valem o oceano.
De cada cicatriz, fiz, faço o escudo
Por trás do qual de nada ver me ufano.
E os gritos que no peito opresso e mudo
Trouxe opressos e mudos de ano em ano
Nem me deixam, sequer, poder ouvir
Os pássaros cantar e as fontes rir…”
~
José Régio
De “Sarça Ardente”, in “As Encruzilhadas de Deus”,
Portugália Editora
José Régio por João Abel Manta
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